Nada muda quando tudo parece mutável

De repente a peste

Bem devagar

O olhar no teste

Bem, vem, mau, mal-estar.

Lento em vão o esquivar

Disfarçado num sujo espelho,

Imagem retorcida com cara

Camuflada parecida joelho.

Recém não é, sempre antiga,

Nunca, vem, foi, não está

A cisma, o prisma, a cara,

As palavras voam – o seu rimar.

O mar – com erre, sem – é má,

E a peste está a divagar,

Devagar vem o mestre

Pra dizer que tudo deve mudar.

Majal San
Enviado por Majal San em 02/05/2015
Código do texto: T5228228
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