Nada muda quando tudo parece mutável
De repente a peste
Bem devagar
O olhar no teste
Bem, vem, mau, mal-estar.
Lento em vão o esquivar
Disfarçado num sujo espelho,
Imagem retorcida com cara
Camuflada parecida joelho.
Recém não é, sempre antiga,
Nunca, vem, foi, não está
A cisma, o prisma, a cara,
As palavras voam – o seu rimar.
O mar – com erre, sem – é má,
E a peste está a divagar,
Devagar vem o mestre
Pra dizer que tudo deve mudar.