Desvendar é preciso

Toda história

é convite pra navegar

em águas profundas, em vagas fecundas, em faces

desnudas, em chaves do mundo que contam seus vultos,

que somam seus fluxos, seus luxos, lutos, insultos. Ela guarda as verdades mais secretas, discretas que encantam as mentes mais inquietas por desvendar toda a terra, desvelando os permeios das (des) humanas guerras que (re) fundam a própria história. Ela permite espreitar, dos homens, os corações, suas razões,

seus caminhos e comunhões, encruzilhadas e divisões, seus atalhos e encalhes ou pontos (de)fendidos em seus sentidos

mais escondidos. Navegar é preciso pelo

mar do desvendar. Desvendar o homem,

a terra, seus sentidos

e luzes enterrados

nos escombros

da história

que está sempre a ser

reconstruída,

redescoberta,

reinventada,

reesculpida

(Poema extraído do Livro: "Geografia em poesias: tempos, espaços, pensamentos - Luiz Carlos Flávio).

Luiz Carlos Flávio
Enviado por Luiz Carlos Flávio em 29/04/2015
Reeditado em 30/04/2015
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