Homenagem a Rodrigo Muxfeldt de Gularte, brasileiro fuzilado na Indonésia.

Em consonância com o artigo.

De Carlos Eduardo Oliveira de Vasconcelos.

Matéria especial para UOL.

Em 28-04-2015.

A respeito da venda de droga na Indonésia.

Refere-se que os traficantes na Indonésia fazem a comutação de pena.

Crime de corrupção comum naquele país.

O brasileiro Archer tentou levantar um milhão de reais no Rio de Janeiro.

Como objetivo de comutar sua pena.

O que não foi possível.

Pois não conseguiu vender seu apartamento.

Diz o mesmo jornalista.

Que tal prática de corrupção é cotidiana.

Assédio aos traficantes em aeroportos, hoteis e outros lugares.

Inadmissível o Estado ter direito de tirar vidas.

Um Estado fascista, pois descumpre suas leis.

Não pode ser fuzilado um indivíduo esquizofrênico.

Pelo código criminal da Indonésia.

Quadro clínico do Rodrigo.

Política fundamentada em antropologias perversas.

Cujo teor é a demagogia eleitoral.

Mata com a prática de crueldade.

Que lesa o direito internacional.

Olho por olho, sobretudo, se o cidadão.

Tiver como origem o ocidente.

Eles imaginam que tem a cultura correta do mundo.

Fundamenta-se em seus princípios religiosos.

Os dois brasileiros como os demais fuzilados.

Tiveram mortes inadmissíveis com crueldade.

O que justificariam os países civilizados.

Depor o próprio Presidente.

Por ato de loucura é delírio.

Como pode matar alguém fazendo recurso.

Da mais absoluta perversidade.

Doze militares atirando em diversas partes do corpo.

Sem acertar tiro no peito ou cabeça propositalmente.

Atirando primeiro, nas pernas, braços e outras partes não mortais.

Desejando efetivar o sofrimento do condenado.

Com o objetivo de fazer prevalecer à cultura do ódio.

De um processo anticivilizatório.

Normal na Indonésia.

Não deve o cidadão comum pensando.

Que é um país bom.

Que merece respeito das grandes civilizações.

Descreve o jornalista.

A Indonésia durante vinte seis anos.

Em que dominou o Timor Leste.

Praticou contra essa pequena nação.

As maiores atrocidades do mundo.

Mandava matar os cidadãos do Timor.

Por motivos injustificáveis.

Timor Leste tinha apenas um milhão de habitantes.

Indonésia 200 milhões de habitantes.

Hoje 240 milhoes.

Para intimidar o povo oprimido do Timor Leste.

Usava a técnica de combate.

Entendida como escudo humano.

Crime de guerra condenado pela Convenção de Genebra.

Que consiste em fazer os familiares dos presos políticos.

Covardemente, mulheres, crianças e velhos.

Andarem em frente do exército da Indonésia

Eram simplesmente fuzilados.

Um país que agiu praticando crimes.

que lesa a humanidade.

Não merece condescendência.

A respeito do fuzilamento.

Do Rodrigo Muxfeldt Gularte.

Um bom menino de boa família.

Do sul do Brasil.

De classe média alta.

De relativa influência.

Tenho por ele a mais profunda admiração.

Não pela questão das drogas.

Na verdade não sabemos.

Se ele mesmo é o responsável.

Três jovens foram presos.

Quando Rodrigo percebeu a gravidade do ato.

Numa atitude de gente grande é digna.

Que não se encontra em qualquer brasileiro.

Assumiu toda responsabilidade.

Livrando seus amigos do fuzilamento.

Porém, antes tinha confiança.

No poder econômico da família.

Motivo pelo qual livrou do crime

seus colegas.

Rodrigo como os demais amigos.

Não objetivam a intenção de comercializar.

As drogas na Indonésia.

Até porque é um país de gente pobre.

Do mesmo modo ignorante.

Eles estavam fazendo turismo.

Iriam para outros lugares do mundo.

E certamente em algum país rico.

Venderiam por melhor preço.

Mas como encontraram as drogas.

O governo da Indonésia.

Condenou como se tivesse o objetivo.

De comercializá-la em sua terra.

Parabéns Rodrigo pela sua coragem.

Seu ato de dignidade e bravura.

De salvar pelo menos seus amigos.

Do cruel fuzilamento.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/04/2015
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T5223530
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