Desconversando
O meu passo vai devagar.
A minha alma quer descansar.
Não consigo mais me aceitar,
assim como estou tenho que encontrar um voo.
E sou desse chão, mas
ninguém pega na minha mão.
Se não for o Criador e minha força,
quem dará a mim o pão?
Quero desapegar.
Se não como ele vai me procurar?
Tenho que sair daqui,
ou os frutos não hão de vir.
Cair no meu colo, se eu não os plantá-los
deixa eu ir!
Os que já tem, regá-los vou.
Quero cor.
Mas...
amo o pálido do meu amor.