Distância.

Este penhasco soa amanhã,

E, a alma grita o meu nome?

Cá, o meu dia se põe cansado;

Baraços na vereda em ceras.

Aquela paisagem na distância?

Me traz o dia tão caloroso;

Obras deste meu ceifar errante.

Nas vendas que ficam adiante.

Procurar me afogar ao descer;

E, às vezes cair precioso...

Nos cantares das gaivotas roucas!

Não deixo de tocar minha face?

Ocultar esta mente perdida!

Pois, não vou mais, me esconder dela.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/04/2015
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