Morte do rio
Nas pedras roladas,
Em areias lavadas,
Encontra-se o ouro.
O coração se agita,
Ao ver a pepita,
Imagina um tesouro!
Há uma febre que atiça,
A crescente cobiça,
Do aventureiro...
O sentimento insano,
Agita o goiano,
O paulista, e o mineiro.
Ontem, eram dois,
Mais cinquenta depois,
Agora são mil...
Nas águas do rio,
Enfrentam o frio,
Nas mãos, as bateias.
As águas se turvam,
Os corpos se curvam,
Removem areias...
O ouro se escassa,
Trazendo a desgraça,
Ao mercúrio, usar.
O veneno que mata,
Polui e maltrata,
E só trás o azar!
Nas pedras roladas,
Em areias lavadas,
Encontra-se o ouro.
O coração se agita,
Ao ver a pepita,
Imagina um tesouro!
Há uma febre que atiça,
A crescente cobiça,
Do aventureiro...
O sentimento insano,
Agita o goiano,
O paulista, e o mineiro.
Ontem, eram dois,
Mais cinquenta depois,
Agora são mil...
Nas águas do rio,
Enfrentam o frio,
Nas mãos, as bateias.
As águas se turvam,
Os corpos se curvam,
Removem areias...
O ouro se escassa,
Trazendo a desgraça,
Ao mercúrio, usar.
O veneno que mata,
Polui e maltrata,
E só trás o azar!