A VIDA PASSA
A vida passa como uma brisa
Uma pluma levada ao vento
Ao mesmo tempo em que tudo é paraíso
Tudo se acaba e se transforma em tormento
Não há melhor ou pior neste mundo
Que não passa pelos mesmos experimentos
De certos momentos tão profundos
Ou então por alguns tristes desalentos
E a morte que nos tira deste mundo
Deixando aos que ficam, grandes sofrimentos
É a corda é a caçamba, como diz o velho ditado
Só sabemos bem o dia em que nascemos
Mas não quando estaremos inertes, deitados
Mudando em definitivamente nossa alma
Para o lugar frio onde seremos desativados
É ali que todos vão sem nenhuma diferença
Por sermos todos iguais herdeiros do pecado
E a gélida morte não tem clemência
Pois todos serão realmente ceifados
Por que herdamos o pecado, a mesma doença
Que como algoz nos leva ao triste calvário
Para o velho destino, não há complacência
Nestes dias de profunda angustia e dor
É que devemos pensar no nosso criador
O único que tem os meios por seu grande amor
De nos livrar de todas estas pestilências