Mergulho interior
Quando o incômodo é interno,
o expressar verbal se torna antídoto;
necessita-se do outro e o busca,
frustrando-se por saber-se finito.
Centrar-se na própria ideia de eu;
ter-se composto e digno
é algo surreal, idílico;
é luta magna,
puro narcisismo.
Ao final não se ganha,
não se perde, nem se encanta;
somente ilude a alma.
Chora-se internamente,
cresce a dúvida que clama.
Por que falar em meio a surdos?
Perder tempo com os insultos?
Olhos, atitudes e ilhas,
somos nós em busca de ser tudo.
Assim percorro o caminho
da vida feita de furos.
Eu-tu-ninguém,
relações divididas, inexistentes,
pura ilusão de mundo.
Quando o incômodo é interno,
o expressar verbal se torna antídoto;
necessita-se do outro e o busca,
frustrando-se por saber-se finito.
Centrar-se na própria ideia de eu;
ter-se composto e digno
é algo surreal, idílico;
é luta magna,
puro narcisismo.
Ao final não se ganha,
não se perde, nem se encanta;
somente ilude a alma.
Chora-se internamente,
cresce a dúvida que clama.
Por que falar em meio a surdos?
Perder tempo com os insultos?
Olhos, atitudes e ilhas,
somos nós em busca de ser tudo.
Assim percorro o caminho
da vida feita de furos.
Eu-tu-ninguém,
relações divididas, inexistentes,
pura ilusão de mundo.