VERSOS ESCRITOS COM LAGRIMAS.

Procuro te encaixar na inocência de um sonho imaginário, onde o calvário é um tributo as tuas rimas, e ajustados à solidão final de uma luz, bem acima da condicionalidade, na liberdade das palavras já sem entonação, pela expressão que vem atravessar a tua intimidade, pela verdade mais profunda e que simboliza uma direção, nessa fração de segundos, que assume a tua realidade, e a transforma na tua prioridade.

Há sempre uma chave não verbal, que destrava um emocional, no corrompimento e nos cometimentos de atos, a invencionar uma oclusão através de um sextante, tão importante, que de agora em diante, toda relação há de se fazer de uma escolha sem pressão, e facultada a dois quadrantes. Há que comprovar o teu compartilhamento, que se faz nos momentos de uma imaginação, no esquecimento que a verdade deve ser encarada, e precisa ser encordoada, nos mais finos fios invisíveis, da nossa palavra a ser memorizada.

Os sinais que nos marcam a pele, no experimento do tempo onde promessas hão de serem quebradas, e deixam feridas intransponíveis de serem curadas, pelos eixos em badalos de sinos descruzados, encoberto pelos erros de uma decisão impensante, e em reação constante, seja por oclusão, a embrionar na intenção de limpar a poeira dos arquivos mentais, e que sejam normais através da projeção da ideia em insubstancialidade da nossa mutação em vertente.

Há que se esvaziem todos os limites, e buscar no murmúrio da certeza, mesmo determinando os seus erros no esquecimento da dor, na indignação que pode se tornar inspiração, nas frases que versarão na certeza, de se quantificar placas calcificadas de advertências, e alimento poético. Metamorfosear a sua organização de descrença, e confiar no improvável que alardeia essa escrita e que não seja umedecida de lagrimas de indiferença.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 17/04/2015
Reeditado em 08/09/2017
Código do texto: T5210174
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