Controvérsias da razão humana
Nem todos que voam igual águia
Suas sombras navegam no chão
Há os que rastejam na lama
E tocam o céu
Nem todos que são aprisionados
São prisioneiros
Há os que são libertos
E vivem na escravidão
Nem todos que escrevem
Aprofunda a tinta no papel
Há os que pelejam
Para não acabar a guerra n
Nem todos que mergulham na luz
Despreza a escuridão
Há os que vencem
Sem vencer
Nem todos que estão
São
Há os que desejam
Apenas desejam
Nem todos que vivem
Vivos estão
Há os que vêem
E cegam-se
Nem todo calor
Traz quentura
Ha os que são frios
E estão em fornalha
Nem todos que começam
Terminam
E nem todos que terminam
Começaram