SOLIDÃO...

A Solidão nem sempre é Fria,

Não tece toucas de desgraças,

Não esmola sedas nostálgicas.

Quanto de Gozo nela pode haver?

No acolher de Silêncios,

Quantos molhos do espreitar-se?

Solidão sábia esculpe juncos de Luas,

Varre urtigas da Consciência,

Ergue lâmpadas na Travessia