O lado (é o) outro!

Na estrada, as margens não se encontram,

mantém-se ligadas pelo afastamento do senso.

E, separadas pela mobilidade levadas pelos olhos tudo é sempre diferente.

O outro (lado) se aproxima pelo dissenso porque é o lado (do outro).

E, o lado (outro) jamais se encontra com o outro. Assim... é o lado-outro.

A distância mantém-se na paralela do outro (lado).

E, calmos-separados os lados (e os outros) estão sempre presentes.

O eu presente no lado do eu e do outro diz o sentido do (nós).

Lado e outro são, fins sem encontro.

O lado está sempre lá ao lado do outro.

E o outro cativo do lado.

Quando estamos ao lado somos o outro lado.

Só existe, afinal o outro porque o lado (do outro)...

escorre no sentido de si e do outro.

Exatamente para o outro (que é lado de si) e do outro...

(outro-lado ou lado-outro).

Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 11/04/2015
Reeditado em 14/04/2015
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