O lado (é o) outro!
Na estrada, as margens não se encontram,
mantém-se ligadas pelo afastamento do senso.
E, separadas pela mobilidade levadas pelos olhos tudo é sempre diferente.
O outro (lado) se aproxima pelo dissenso porque é o lado (do outro).
E, o lado (outro) jamais se encontra com o outro. Assim... é o lado-outro.
A distância mantém-se na paralela do outro (lado).
E, calmos-separados os lados (e os outros) estão sempre presentes.
O eu presente no lado do eu e do outro diz o sentido do (nós).
Lado e outro são, fins sem encontro.
O lado está sempre lá ao lado do outro.
E o outro cativo do lado.
Quando estamos ao lado somos o outro lado.
Só existe, afinal o outro porque o lado (do outro)...
escorre no sentido de si e do outro.
Exatamente para o outro (que é lado de si) e do outro...
(outro-lado ou lado-outro).