O Fundamento da não Existência Sartreana.
Existe uma prova em definitivo.
Da não existência de deus.
Um princípio como fundamento.
Sartreano.
Da Física pos contemporânea.
O que se entende por incausabilidade.
Edjariano.
A inalienabilidade metafísica.
A única teoria que explica a origem dos universos.
Já que sabemos que são múltiplos.
Contínuos presos ao infinito.
Como explicar a origem de tudo que existe.
Quando antes das existências.
O que existia era o vazio.
Imprecatado.
As indeléveis insignificações.
Infinitamente e indetermináveis.
Então em um determinado tempo.
Imemoriável.
A ideia de tempo é inexistente.
Uma categoria que em sua essencialidade é falsa.
Segundos, minutos, horas e dias.
Especificamente semanas, meses e anos.
Tais categorias não são verdadeiras.
As realidades representadas são convenções.
Imaginárias e matematizadas.
Devido ao fenômeno da geometrização do mundo.
A geogenia epistemológica.
Pergunto evidentemente.
Qual o sentido de tudo isso.
A resposta peremptória.
Não existe um sentido para as realidades materiais.
O real é o seu próprio engano.
Demorou muito a minha pessoa.
Desenvolver tal revolução epistemológica.
O mais finório entendimento.
Portanto, em suas naturezas.
Todas as coisas existentes.
Não são existentes.
Por um simples fundamento.
O qual será explicitado por mim.
Desse modo será definido.
O princípio da origem da matéria.
Por uma lógica cuja natureza.
Define-se por uma antilógica.
A existência do mundo não teve existência.
Como tudo que existe define-se.
Pela encalistrada definição.
Pela constituição da origem da matéria.
Sendo que a mesma não teve origem.
Com efeito, a existência compreende-se pelo vazio.
O real é na prática o nada.
Pelo fato que antes das coisas serem constituídas.
Entendia pelo vazio a inexistência.
Quanto a mim mesmo sou à sombra da ficção da minha realidade.
Do mesmo modo vocês.
Reticentemente.
Imagina então tão somente o vácuo.
Qual é a essencialidade dele.
A não ser uma imensa ausência.
Inexaurível.
Em todas as direções.
Para a definição do vácuo.
Não seria necessária a existência.
De nenhuma força espiritual.
Motivo pelo qual deus seria apenas.
Mito sem reverberação.
O vácuo sempre confundiu com o infinito.
Então imagina o infinito.
Também para tal existência.
Nunca foi necessária força divina.
Deus absolutamente desnecessário.
Dado a impossibilidade de sua existência.
Não adianta sonhar e desejar a ilusão.
Uma espécie de covardia consigo mesmo.
Revés a imaginação.
O terceiro elemento existente por si.
A ausência de luz, a mais terrível escuridão.
O quarto fator a essa realidade.
A temperatura latíbula negativa.
Com efeito, a produção da água.
Por meio do gelo, resultado da temperatura fria.
Surgiu no universo o primeiro elemento químico.
Á água e dela derivaram as demais revoluções.
Ínclitas.
As transformações químicas da água.
Ao longo de trilhões e trilhões de anos.
Fez surgir no infinito os incalculáveis átomos.
Com princípios incomplexos.
A evolução física das partículas.
Precípuo por meio de grandes implosões.
Desencadearam em inumeráveis universos contínuos.
O que se entende por esse princípio.
Que o fundamento das origens de todas as coisas.
Surgiram do vácuo.
Constituído pelo infinito.
E da combinação dos quatros elementos citados.
Desencadeou a origem dos mundos intermináveis.
A preexistência do nada.
Então se sabe que a existência dos deuses.
São apenas ideologias injustificáveis.
Idiossincráticas.
Se a explicação da origem da matéria.
Remontam a inexistência.
Tudo que existe e que sustentam as diversidades materiais.
Em suas naturezas essenciais.
Não se fundamentam em nenhum princípio.
A não ser no fundamento da incausabilidade.
Nada teve causa ou origem.
O mundo e todas as coisas resultaram das inexistências.
E um dia para lá todas as coisas voltarão.
E viverão o mais absoluto silêncio.
Sem lógica precípite.
Enquanto tal realidade não se substanciar.
Cada ser em particular.
Será tão somente seu desaparecimento.
Edjar Dias de Vasconcelos.