O Palhaço
Chora ao ver o picadeiro vazio
Entre a imensidão de aplausos do passado...
Hoje o circo está despedaçado
Em seu coração é velado.
A sua última lembrança poética
Guardada no rebanho de sua memória
São as gargalhadas da menina,
Que virou quadro em sua sala.
Metamorfose circense,
Onde primaveras vermelhas
Brotam na veia tênue
Do poeta palhaço dos passarinhos.
Um sorriso perpetua
No horizonte sem cor
A alma das roupas sem flor
Voa na imaginação da tela pura.
(Rodrigo Poeta - 28-02-15)