BELEZA IMPERFEITA
No reflexo do espelho o poeta se mostra imperfeito
Na inversão da imagem
As vontades maquiadas na vaidade
E eu que era só eu
Me vi multiplicado no espelho
Tão eu! Cheio de defeitos!
O mundo banalizou os sentimentos
E privatizou a beleza
Maquina mortífera é a industria da beleza!
Não sou hipócrita
Gosto de me sentir bonito e bem,
Mas Morrer para se parecer com alguém
Não me convêm!