Se me indagares?

Jamais deixarei que alguém me ensine a amar!

Eu sei o que falo e para quem sempre as ditarei.

Meus olhos, jamais foram os teus de tuas certezas.

Quando caem as chuvas, tu as veem, eu as sinto!

Estando meus sentimentos ali, serão minhas decisões.

Deus Meu, foi tu que me guiaste até minhas lembranças!

Donde eu posso velejar sem mar, ter minh'alma atenta e

estar em paz com as auroras sem o tardar do belo sol.

Minha vida, ninguém decidirá e tampouco irei eu trazer

sofrimento de algoz, condenar todos querem dia-a-dia sem

ao menos perguntar, porque sempre estais em desdéns?

Oh destino ingrato, és meu percurso do meu perseguir, és tu!

Se lá fora, tu és maior que eu, então verás eu te condenar

dia após dia, sem por e nem tirar, deste mundo tu não terás,

paz entre o solo e as nuvens, que só nos separarão, no fim.

Escutai minhas palavras! Cuidado quando fores me destinar.

A selva é a mesma, mais o guerreiro se faz gêmeo ímpar.

Aos templários, de suas cavalgadas espadas ceifaram em

diamantes, sem ostentar uma alma que conduzia os cantos.

Desafio sempre assim. Não deduzas o porvir somente a ti!

Se tens duas luas, tarde à ti, esqueça de mim, solo infértil.

De minhas cinzas tu tardarás ao ouvir ( Derramada ) Sentes?

O tempo jamais foram iguais de suas oxítonas pelo decanto.

Persistes agora? Que o lanço nos infernos de meus vocabulários.

Flora rosa, rosa chora, solidão de crisântemo, cruéis verdades.

Labirintos de almas, florestas de guisas em holocaustos infiéis!

Tenteias-me- Ou desafia-me neste mundo de espíritos gritantes;

Se me indagares? Tu Cairás! Como meu prêmio, só meu, venha?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2015
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