SOBRE A VONTADE DE AMAR
Por: Tânia de Oliveira
Diz Schopenhauer sobre a Vontade
-“Portanto, entre querer e alcançar,
Flui sem cessar toda vida humana”
Mas que essa fluidez naturamente engana
E me vejo aqui a vagar entre os argumentos da mente
E entre o propósito da novidade de amar
E o que será esse sentimento senão um arrebatamento
De desmanches das coisas que somos
Para o aperfeiçoamento de sermos o outro
Que primariamente aprendemos a descobrir?
Que nos coloca em xeque em estado de insegurança
E ao tempo de excitação, sem nos deixar dormir
Pelas coisas infinitas que a mente cria..
Mas que também subordina e vicia
Onde posso deixar meu intimo seguro
Dentro desse emaranhado de coisas novas?
Que ao mesmo tempo, me coloca em xeque,
Me provoca, me acolhe e me devora
Esse querer e alcançar...se cansa também
Dessa necessidade da mente...de estar a tramar
Para que a nossa vontade não tenha força
De nos alcançar... deixar de fugir e ...amar
Por: Tânia de Oliveira
Diz Schopenhauer sobre a Vontade
-“Portanto, entre querer e alcançar,
Flui sem cessar toda vida humana”
Mas que essa fluidez naturamente engana
E me vejo aqui a vagar entre os argumentos da mente
E entre o propósito da novidade de amar
E o que será esse sentimento senão um arrebatamento
De desmanches das coisas que somos
Para o aperfeiçoamento de sermos o outro
Que primariamente aprendemos a descobrir?
Que nos coloca em xeque em estado de insegurança
E ao tempo de excitação, sem nos deixar dormir
Pelas coisas infinitas que a mente cria..
Mas que também subordina e vicia
Onde posso deixar meu intimo seguro
Dentro desse emaranhado de coisas novas?
Que ao mesmo tempo, me coloca em xeque,
Me provoca, me acolhe e me devora
Esse querer e alcançar...se cansa também
Dessa necessidade da mente...de estar a tramar
Para que a nossa vontade não tenha força
De nos alcançar... deixar de fugir e ...amar