A misericórdia da escuridão.

O sorriso do ar.

Acepção da imaginação do tempo.

A luz da escuridão.

O silêncio premeditado.

As sombras das nuvens.

O hidrogênio do sol.

O esquecimento do murmúrio.

O brilho das estrelas.

Os universos contínuos.

As infinitudes repetidas.

A eternidade dos fluxos.

A busca da etogenia das sínteses

As diversidades dos mundos.

O que deve ser pensado.

Os sinais perpassados.

Histórias repetidas.

Como serem reveladas.

As ondas do mar.

Os deuses e as cortes.

O poder que não foi descrito.

Outrora sonhado.

Onde nasceram as flores desérticas.

A imensidão inexaurível.

O que devo dizer.

Ao mundo não entendível.

O principio da incausalidade.

A eternidade repetitiva.

Incansáveis recomeços.

Exsudação das inumeráveis memórias

Percepção intuitiva.

Morfologia não dialética.

O que sei de tudo isso.

A não ser um mistério metafísico.

Heuristicamente descartável.

Aos sintomas indutivos.

No entanto, uma onda perdida aos sinais.

Hipocráticos.

A etimologia do etnicismo idiossincrático.

Perdição dos preceitos empíricos.

Sei que tudo é apenas a mesma repetição.

A substancialidade conservada.

Perdida ao olhar distante.

Como se fosse possível algo deletério.

A não ser a própria ignorância.

O que não teria sentido.

Muito menos entendimento.

A linguagem perdida aos sonhos imponderáveis.

Melhor acreditar no mundo fantasmagórico.

O esquecimento da projeção fuerbachiana.

Resquícios de antíteses intermináveis.

Mentes inteiras maledicentes.

Acreditando na ausência do próprio fluido.

Como força.

Na ausência de tudo se fazendo poderoso.

Indelevelmente.

Destruindo o próprio saber.

O absurdo de todas as coisas.

A misericórdia da inexistência.

Apesar da realidade.

Como o mundo pode ser exatamente como é.

A repetência de outros instantes expletivos.

A realização do medo em forma de poder.

Sei o insignificado de cada ato.

O quanto somos iguais nas diferenças.

E como somos dominados pela sapiência.

A continuidade do nada.

O exício exorável de um olhar perdido.

Exorando a expiação da sensibilidade distante.

Os últimos emblemáticos sinais.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/03/2015
Reeditado em 28/03/2015
Código do texto: T5186227
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