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AS PEGADAS
Não te falaram que seria assim?
A vida é uma guerra solitária
Caminhos e batalhas sem fim
Uma sociedade desigualitária
Onde está a tua redoma protetora?
E os teus tempos de criança?
Agora, são só ternas lembranças
Você está preso ao tempo
Desejastes tanto tornar-se adulto
E agora?
Agora queres regressar
Impossível...
Vives nessa selva de tijolos
De sorrisos falsos
E amizades premeditadas
Sentes falta do teu amiguinho Pedro
Aquele sim, era amigo de verdade:
Repartiam o lanche da escola,
Fugiam para tomar banho de rio,
Um dava guarida ao outro
Eita! Nostálgica saudade infantil
Pena que até nisso
O tempo encarregou-se
De separá-lo de seu amigo
Trilharam estradas diferentes
Mas o clássico já dizia
Humanos não são como
As rosas que tem raízes
Ó Tempo! Rei Chronos implacável
As flores perdem o seu viço...
As paredes perdem a sua cor
Dele somos todos reféns
Um eterno cativeiro individual
Ele passa por tudo e por todos
Ninguém, ninguém escapa
Mas Não te desesperes
Lembra das pegadas na areia
E daquela cegante luz
Que ofuscou o teu o horizonte
Naquele entardecer outonal
Sim, a luz te encadeou...
Mais um dia irás saber
O que emanava de todo
Aquele brilho angelical
Talvez tu não estivesse pronto
Sim, o teu corpo estava,
Mas a tua alma
Provavelmente não
Guarda isso contigo
Para confortar as tuas dores
Nas horas difíceis da vida
Até que chegues
O tempo...
By Fábio Ribeiro
May God Bless You!
Manaus-Am Jan/2015
AS PEGADAS
Não te falaram que seria assim?
A vida é uma guerra solitária
Caminhos e batalhas sem fim
Uma sociedade desigualitária
Onde está a tua redoma protetora?
E os teus tempos de criança?
Agora, são só ternas lembranças
Você está preso ao tempo
Desejastes tanto tornar-se adulto
E agora?
Agora queres regressar
Impossível...
Vives nessa selva de tijolos
De sorrisos falsos
E amizades premeditadas
Sentes falta do teu amiguinho Pedro
Aquele sim, era amigo de verdade:
Repartiam o lanche da escola,
Fugiam para tomar banho de rio,
Um dava guarida ao outro
Eita! Nostálgica saudade infantil
Pena que até nisso
O tempo encarregou-se
De separá-lo de seu amigo
Trilharam estradas diferentes
Mas o clássico já dizia
Humanos não são como
As rosas que tem raízes
Ó Tempo! Rei Chronos implacável
As flores perdem o seu viço...
As paredes perdem a sua cor
Dele somos todos reféns
Um eterno cativeiro individual
Ele passa por tudo e por todos
Ninguém, ninguém escapa
Mas Não te desesperes
Lembra das pegadas na areia
E daquela cegante luz
Que ofuscou o teu o horizonte
Naquele entardecer outonal
Sim, a luz te encadeou...
Mais um dia irás saber
O que emanava de todo
Aquele brilho angelical
Talvez tu não estivesse pronto
Sim, o teu corpo estava,
Mas a tua alma
Provavelmente não
Guarda isso contigo
Para confortar as tuas dores
Nas horas difíceis da vida
Até que chegues
O tempo...
By Fábio Ribeiro
May God Bless You!
Manaus-Am Jan/2015