Lá Se Ia!

Lá se ia! Manquejando e sobrevivendo
O pão de cada dia era fruto da sorte
Lá se ia! No marasmo de sua evolução
O cansaço de sua espécie era sinal da morte

Mas lá se ia!... Obumbrado. No sereno da noite
Nunca sabia (No que o acaso lhe resultaria)
Oceano! A vastidão que comprovava o que não conhecia
E talvez nunca ninguém seria... Mas lá se ia!...

Pudera o homem ser o oceano um dia
E nascer de seu erro uma nova tentativa
Que do homem de valores se repudia

Portanto lá se ia! Lá se ia! Lá se ia!...
No eterno conflito pelo conforto, quem seria?!
São tantas vidas perdidas que nem mesmo se sabia...

(Mas lá se ia...)
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 22/03/2015
Reeditado em 28/04/2015
Código do texto: T5179578
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.