O Rosto Das Mil Poesias!

Lá ia o rosto das mil poesias
Pés descalços sob a areia da praia
De ondas vazias...
O seu pensar estava fixo nos planos.
Andando consigo, um vento enturvado,
A onda vazia
Estava longe da cidade
E do agitamento coletivo da agonia...

Sentia gelar cada passo em que se abastecia!
Os dava enquanto fumava o seu cigarro verde
Descampado...
Ali, fazia e acontecia!
Tanto que nem ao menos notava
Sua praia desértica...
Em que só ele estava...
Sem guia. De ondas vazias.

Mesmo assim, seguia...
Sonhava com filhos e boa vida
- Tornar-se-ia bom poeta?
Pensou... Como um pássaro solto
O rosto das mil poesias...
Dos incontáveis arrateis
De palavras e fantasias
Ia...
Sentia-se seguro na sua sintonia...
Calado por dentro é que não estava!
Tenha a plena certeza de que conversava!
E o seu dia sempre!
Sempre algo lhe dizia...
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 22/03/2015
Reeditado em 28/04/2015
Código do texto: T5179537
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