NA ESCADARIA PARA O PARAÍSO.
Sempre estamos tentando decifrar alguns enigmas que passam pelos nossos pensamentos, nos deixam perdidos na escuridão, e que chegam para nos causar aflição, e os sofrimentos se fixam como estigmas e aditamento, quando devaneamos com a luz da consciência, pois cremos nas palavras que se agrupam quase em confidencia, através das respostas como uma providencia, até que venha nos carrear na hora certa.
É como encontrar um novo lugar para se esconder, e nenhum para correr para as perguntas. Não somos mais que uma agulha no palheiro, somos cordeiro em nume, uma gota a mais na chuva, mas, não somos apenas um nome, e muito menos um numero, é preciso ficar no lado de dentro, sempre em estado de lume, e os nossos pensamentos dentro de sua composição, dos devaneios nascidos da emoção.
É como tentar imiscuir-se através do vidro de um espelho de duas faces, para estar a procurar dos disfarces, e da chave para abrir os portões do nosso sol, ao crisol dos reflexos ocultos que eu achei no caminho, feito um pergaminho, escondido num farol, que eu apenas não exoro entender.
Quero insuflar com desvelo, as minhas velas com os quatro ventos, através do mar dos anos em alento, com um movimento lépido, mesmo sem nenhuma provisão, e como um intrépido piloto de tempestade em ação, na finalidade de não deixar vestígios, como pensamentos dentro de um sonho em servilidade.
Escuto em melopeia todos os sons em diapasão, que afagam os meus ouvidos em línguas graciosas em sublimidade, É preciso que se ouça com atenção, a preciosa canção que irá chegar, aonde repousa no vento sussurrante, e as nossas sombras titilantes, mais altas que a nossa própria alma a escorvar.
E nessa minudencia, enxergo com prudência que há dois caminhos na escadaria para o paraíso, que nos acalma, e nos lava a razão que se faz preciso, neste aviso que é apresentado sobre os dias, pelos quais eles sentam e esperam em que tudo será revelado, dentro do tempo que foi por ti conservado.