CHAMO-ME TERNURA
SOU muda para a palavra da violência.
SOU surda para os apelos do ódio.
SOU nobre nos caminhos de um adulto.
SOU grande nos olhos de uma criança.
A ignorância mata o meu alento,
O mundo mau, destrói o meu elo com a serenidade.
Chamo-me TERNURA!
Só existo, onde permanece a perseverança
da BONDADE.
Saleti Hartmann
Professora e Poeta
Cândido Godói-RS