Trilha suja do conhecimento interior
Do cansaço brota sentido,
novo, no esculpir do vivido.
Aquilo que antes era temido,
a experiência abafou o gemido.
A labuta bem vivida edifica,
a alma que sangra aflita.
Percebe-se o fruto da vida,
quando se derruba a preguiça.
Atônito, o sujeito descalço,
limpa os pés de barro no asfalto.
Como chegou ali sem percalços,
não sabe, foi salto no alto.
Percorridas as trilhas da vida,
o cansaço não julga o sábio.
É elemento de intriga,
entre o douto e o vago.
De uma coisa não se esquiva,
que seus dias são sobressaltos;
são tiros e tentativas,
que frustram as ideias do alto.
Se o caminho foi cansativo,
ainda mais o será o descanso.
Desejar ser sujeito ativo,
demanda tempo, barro e desencanto.
Do cansaço brota sentido,
novo, no esculpir do vivido.
Aquilo que antes era temido,
a experiência abafou o gemido.
A labuta bem vivida edifica,
a alma que sangra aflita.
Percebe-se o fruto da vida,
quando se derruba a preguiça.
Atônito, o sujeito descalço,
limpa os pés de barro no asfalto.
Como chegou ali sem percalços,
não sabe, foi salto no alto.
Percorridas as trilhas da vida,
o cansaço não julga o sábio.
É elemento de intriga,
entre o douto e o vago.
De uma coisa não se esquiva,
que seus dias são sobressaltos;
são tiros e tentativas,
que frustram as ideias do alto.
Se o caminho foi cansativo,
ainda mais o será o descanso.
Desejar ser sujeito ativo,
demanda tempo, barro e desencanto.