Um amor de atitudes

Em plenos tempos de corrupção

De pilhagens, de pilantragens

A alma fervorosa se apega a oração

Pede com imensa devoção

Que a divina providência

Se encha de dó e comoção

Que olhe e ampare as tantas Marias e Josés

Que liberte a todos, sem discriminação

Do copioso sofrimento de sua nação

Pobre homem de fé

Que ficará até a morte

De mãos postas à própria sorte

Ajoelhado ou em pé, não importa

Aguardando por um milagre

Dentro de sua sofrida tenda de morte

Acreditando em vão que o amor

É um ato paciencioso de fé e oração

Um aguardar tímido dos céus

E não uma atitude firme dos grandes valentes

Que não madornam na estrada dura e pedregosa

Mas sim, movimentam as montanhas com atitudes

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 14/03/2015
Reeditado em 14/03/2015
Código do texto: T5169270
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.