CORTINAS DA VIDA - Reflexão 

Um despertar atônito, ofegante e banzado
O consciente chega-me como a eletricidade 
E traz consigo o desespero e a saudade
Uma cortina intransponível, onde estás alvorada!?

E a moça bonita a subir a ingrime ladeira 
Pecado e tentação em atributo avantajado
Sentirei só o inesquecível perfume adocicado 
Oh! Sol Aquece-me hoje e na hora derradeira 

Falta-me o sorriso de meus filhos, agora distante
Falta-me tanta coisa, estou cansado - não consigo
Hoje sinto falta até da sombra da mimha amada

Cortinas sempre fechadas, isso é tão angustiante
Venhas insanidade, desejo-te agora como amigo
Oh! Vida sofrível, por que és assim tão malvada?