MARTELO À MÃO
Quero tudo bem limpo
Quero ser tão limpo
Quero fazer uma varredura
E jogar a sujeira fora
Antes mesmo de eu ir embora
Para onde não sei
Fazer não sabe o quê!
Tudo bem limpinho
Pode demonstrar competência
E ter paciência
E de ser a vez verdadeira
De se viver a vida inteira
Buscando a limpeza
Como sinônimo de beleza
Estampada no rosto de quem é singelo,
Mesmo tendo o martelo
Em sua mão
Ele é capaz de tamanha maciez
Em toda sua caminhada.
Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.