MARTELO À MÃO

Quero tudo bem limpo

Quero ser tão limpo

Quero fazer uma varredura

E jogar a sujeira fora

Antes mesmo de eu ir embora

Para onde não sei

Fazer não sabe o quê!

Tudo bem limpinho

Pode demonstrar competência

E ter paciência

E de ser a vez verdadeira

De se viver a vida inteira

Buscando a limpeza

Como sinônimo de beleza

Estampada no rosto de quem é singelo,

Mesmo tendo o martelo

Em sua mão

Ele é capaz de tamanha maciez

Em toda sua caminhada.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 13/03/2015
Código do texto: T5168380
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