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A DOCILIDADE ME FEZ CHORAR

Quando o suor rolou 
Em meu rosto 
Naquela tarde de inverno

Pude sentir 
Sua pequenina mão
Tentando enxugar
Aquele líquido insistente

Então parei e refletir...

Naquele instante
O  tempo estagnara-se
Só para nós

Éramos três,
Eu, ela e a docilidade

Não resisti...

Um misto de emoção 
Adulto-infantil 
Tomara conta de mim,

Agora não era mais 
Suor,
E sim
Lágrimas que molhavam
A minha face salgada
 
Elas apenas vinham
Era como uma cachoeira
Onde a queda d'água
É contínua...

Foi então que percebi

Elas Eram... 

As lágrimas da docilidade

Eu apenas deixei envolver-me
Pelo sentimento de paz-confortante
Que invadira meu coração
E acalmava minh'alma

Naquele singular momento

Eu agradeci a Deus
Por ter dado-me a honra e o prazer 
Tão literal, de viver aquela  
Sublime apoteose  

E ter feito com que eu
Mesmo sendo humano
Tivesse tido a sensibilidade
De perceber que aquilo

Era é um momento
De Eternidade

Naquele dia...

Quando a mãe da
Docilidade chegou em casa
Resolvi guardar essa coisa
Linda e bela só para mim

E ficará guardado comigo 

Até o dia em que... 

Deus 

Dirá...

Filho... 

Hoje você pode 

Revelar 

O que te mostrara

Na mais linda &

Inesquecível 

Tarde

De

Tua 

Vida


Nota: Só quero lhe dizer uma coisa...
Que bom que viestes até aqui, assim eu pôde compartilhar um pouco do que eu senti, neste dia tão especial.

Ainda assim, existem coisas que devemos deixar inertes no ar, como em uma  reflexão dúbia, para que possa atingir o maior número de corações. E
sse poema nasceu  de um evento real, mas que não deve ser revelado, pois acredito que ele perderia sua magia e essência.

Em tua jornada...  nunca, nunca duvides de que  -

Deus

É

​Maravilhoso!