Ser em construção

Quando o silêncio devora externamente,

Grito palavras e impropérios por dentro;

E exponho no verso que voa livremente,

E esse instante com coragem enfrento...

Adorno o espaço com sons e nossa poesia,

A poesia de cada dia, que adoça a alma;

Retira amargor diário que recai sobre o dia,

Que vem inquieto demais, tira essa calma...

E silencio poeticamente versando o ponto,

Que conta e aumenta o conto, uma loucura;

Que leva o nome de poesia, a minha cura,

Única, para esse ser que nunca está pronto...