Quando o novo desponta no horizonte,
não sobra pulmões para aspirar tanto ar.
São questões, indagações, divagações;
pormenores extremados na dúvida reinante.
Na tentativa de acalmar a alma, 
não sobra espaço para elucubrações;
resta na pele sensível ao toque
nada mais do que incertezas fúteis.
Divino é o ser que nos motiva a enxergar a vida com doação total;
na humanidade redenta e submissa o que emana é pobreza espiritual.
Onde está a força que eu tinha?
Ou mesmo, será que ela existia?
Os pulmões sossegam na prece vespertina e enquanto soluço,
alguém arquiteta malvadeza.
Eis a dúvida que instiga: és amante? és amiga?
Digo que "Não" - dúvida dilacerante,
seu único pecado é ser otimista.
Mesmo que venças minha graça, encontrarei uma paz na rotina;
lhe darei sombra e água e aprenderei a conviver com suas ofensivas.
Fábio G Costa
Enviado por Fábio G Costa em 03/03/2015
Reeditado em 03/03/2015
Código do texto: T5157317
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