A COISA E O AVIÃO
COISIFICANDO A MENTE EM AVIÃO
Por decidir alar-me de ideias, "voandei" por ares inusitados.
Por permitir arar-me de poemas, "derrandei" por terrenos ilimitados.
Por consentir atar-me de liberdades, "pinduralhiquei" por paradeiros inesperados.
Por pressentir calar-me de chances, "avaradei" por espaços pleiteados.
Por persistir usar-me de medos, "encaduquei" por sentidos encabritados.
Por refletir ousar-me de vontades, "enxeretei" por corpos desajeitados.
Por sentir olhar-me de desejos, "gargamelei" por desconfortos desabonitados.
A COISA NÃO SE DÁ CONTA DO QUANTO PODE SER LIBERTA