A Ilusão da Imaginação.

Agora que tenho.

O domínio das intuições.

O segredo das nossas emoções.

Sei como é feito a memória.

A forma pela qual.

Constituem nossas representações.

Compreendo o brilho da luz.

Entendo os fótons de hidrogênio do sol.

E o silêncio da escuridão.

Sei a historicidade do passado.

E como será o caminho do futuro.

Escuto o barulho da chuva.

Vejo lá fora o florescimento das flores.

Sinto uma luz acendendo os universos contínuos.

Sei da naturalidade dos fatos.

E me vejo perdido nas infinitudes.

Nos desejos das indefinições.

Percebo os sinais das nossas memórias.

Compreendo o tempo que desencadeou.

As rosas em pétalas.

As interpretações da imaginação.

Sinto o tempo que coloriu os universos.

Indeterminados.

Floridos com a cor da água do mar.

O encanto indescritível.

Dos sentimentos imponderáveis.

O caminho percorrido pelos os nossos corações.

Os entendimentos indeléveis imaginados.

Perplexos as naturezas idiossincráticas.

Produzido pela luz que acendeu as proposições.

As antíteses da terceira exclusão.

Dos versos cantados.

Propositados pela mais suave ilusão.

Agora sei quem sou.

Tenho domínio.

De todas as definições.

O caminho construindo pelo destino.

O sonho nascido por meio de um sorriso.

Solitariamente perdido.

Na isolicitude dos desejos.

Ao meio de um silêncio despertado.

Pela magnitude do tempo inesperado.

Entre os olhares e as emoções.

O tempo formulou.

Dentro dos nossos sonhos.

Despertou o brilho sonoro.

Dos mais belos sentimentos.

Entendidos pelas memórias construídas.

O encantamento do mistério não compreensível.

Ao inexaurível sorriso descritivo.

As codificações das mudanças sinteticamente.

O que se pode compreender.

Além do encantamento pelo mundo.

A exuberância das essências.

O infinito despertado.

Pela paixão das construções metafóricas.

Exaurindo a paixão analítica.

Caminhos percorridos.

Melancolicamente as emoções.

A escolha encontrada no despertar.

Das madrugadas.

Sei quem sou e de onde venho.

Entendo perfeitamente a natureza do tempo.

Foram tantos outros eus.

Diluídos.

Outros reconstruídos.

Os demais mortos.

O que restou está.

Essencializado.

Na intuição metafísica dos olhares.

Com objetivo de negar os fundamentos.

Hoje inexistentes.

Criaram dentro de nós a alegria.

O mundo todo contemplou.

Cada passo dado.

A escolha predestinada.

As significações dialéticas.

Materializadas.

As proposições dos lábios.

O que se definiu foi tão somente.

Alegria da imaginação.

Nesse instante.

O segredo dos olhos vetados.

Tenho dentro do peito.

O ar respirado.

As palavras bonitas.

A interminável recordação.

Uma canção tocada.

Por letras dignificadas.

Refletem os reflexos das ilusões.

O tempo que não foi decifrado.

Pelos sonhos.

Entre as sombras as palavras morfológicas.

A luz dos reflexos.

Os instantes esquecidos.

Na contemplação do passado.

As ondulações dos sinais.

O que devo dizer a antítese lexicológica.

A construção do andar.

Respostas dos contrastes.

Comparações indefinidas.

A esperança dos olhares.

Os últimos sintomas.

A chave é a memória.

Codificada.

O murmúrio dos rios.

Os eixos dos entendimentos.

A imponderável compaixão.

Perdida na imemoralidade do tempo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/03/2015
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