Escrevo

Escrevo com a alma, quando soube revelar meu coração.

Escrevo com a alma, quando soube decifrar meu coração.

Escrevo com o coração, quando eu soube revelar minha alma.

Escrevo com o coração, quando eu soube decifrar minha alma.

Escrevo para todos, quando eu soube a importância de todos.

Quem vê o coração reconhece as essências. Somos

eternos, mas somos muitos precisando de

cada um de nós.

Enquanto eu

me fechava.

Eu também me

descobria.

Enquanto

eu fui me

abrindo.

Eu fui me

revelando.

Eu fui sendo

e os outros:

Vendo.

24 horas em silêncio.

Me rendeu. O que?

Introspecção

marcante. Oras

por vezes, muitos

escritos.

Crônicas?

De repente

começo

amanhã.

Em um novo

dia, em uma

nova noite.

Ou quem sabe?

Quando eu me

descobrir.

Vamos

querer?

Fico. Não vale apena amar opostos.

Apenas aprender a amar parecidos.

Aprender? Sim. Pois nem todos

acham graça nisso. Eu, recém

estou a caminho. Quem sabe

nos meus 30 aprendo a amar

parecidos. Ou quem sabe

espero achar um pouco

menos sem graça

tanta coisa em comum.

Adrenalina os parecidos

não tem. E se de repente

é isso que preciso? Vai

saber. Só mesmo, rumo

a quando eu encontrar

alguém.

Ah meu caro!

Tornei minha alma

um espetáculo

sem fim. Sim.

Mostrei:

- Não sou só corpo.

Mas:

- Conteúdo.

Deveras, poucos

se tocam. Que é

no fundo da alma

que eu toco.

Um instrumento

sem fim. Que

somente na terra:

Tem fim.

NaniDutra
Enviado por NaniDutra em 01/03/2015
Reeditado em 01/03/2015
Código do texto: T5153873
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