Flagelo humano.
Não existe mais regras,
não há nada de novo.
Tudo se desagrega,
o mundo pede socorro.
Por tudo,se faz a guerra.
Avareza é a engrenagem que move a ambição.
Onde encontrar paz nessa terra?
Será espécie em extinção?
Crianças sedentas de carinho e fome,
jogadas no mundo, sem lar e sem nome.
Suas leis? Não há quem às assumam.
Marginais do futuro é a trilha que rumam.
Desemprego em massa, descriminação.
Doenças, desgraças,devastações.
Ratos, homens e urubus disputam aos tapas,
O lixo dos monturos,entre restos podres de comidas, em meio a vermes e baratas.
Num retrocesso pior que na era primata.
Escrevo estas coisas antes de dormir,
na vã esperança de conseguir meus pesadelos esvaziar,
e não sonhar o que escrevi.