O TEMPO É A MINHA ÚNICA FORMA DE AMOR.

Será uma verdade que nunca cansamos de passar o tempo? Mas, mesmo que o tempo se canse de nós, a gente vem aqui o tempo todo, mesmo que o tempo seja vazio, sempre procuramos um tempo para nos escorvar, embora que às vezes encontramos nele lagrima e espinhos, mas, que não deixam de serem caminhos que nos fazem desvelar, mesmo estando a sós. Haverá sempre seguramente um ingrediente passivo, mesmo que nos tornemos impassível, e que nos livre dessa dor iniludível.

O tempo viaja como um trem desgovernado, esperando algo acontecer, dentro de toda a ambiguidade, de um esquema solidificado, no que se faz preencher, e é como responder por uma lenta espera, uma esfera do prazer.

Mesmo tendo hábitos confusos, o tempo se faz em fusos, nascente com o sol da manhã, e nesse todo tempo que você está na minha mente, que permanentemente eu te percebo no meu interior, consequentemente lavo com as lagrimas da minha memória de dor.

O tempo é a minha única forma, e o meu único desejo de saber se esse amor é real, e é natural que isso não mude o que eu sinto, já que eu não posso acreditar que há outro lugar, que é suave o suficiente para ter outro optar, para ir e ouvir o que foi sussurrado no espaço do tempo que guia o meu caminho.

Preciso montar um tempo com reflexo de um nascimento, até que se alinhe na trilha, enredear com uma manilha, aprimorar com o pensamento, até facetar um momento para renovar, quando é feito o cerramento das nossas recordações, e todas as nossas relações se acercam de nós em felicitações.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 25/02/2015
Reeditado em 19/07/2017
Código do texto: T5149405
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