A Explicação de Todos os Fundamentos do Mundo.

Apenas cinco milhões de anos.

Inexaurivelmente.

O suficiente.

O universo ficará escuro.

O infinito transformará.

Em um grande deserto.

Frio e árido.

Latíbulo.

As espécies vão desaparecer.

Tudo que existir em forma de matéria.

Transformará em gelo.

O pífano mundo.

É o instante triste.

Peremptoriamente.

De toda história do infinito.

Todos os sóis queimarão.

As últimas partículas de hidrogênio.

Perfunctoriamente.

Tudo transformará em buracos negros.

O brilho da luz desaparecerá.

Não restará nenhum lugar.

Para os deuses esconderem.

As almas desesperadamente.

Transformarão em fluidos insignificantes.

Explodirão em ausências.

O mundo da linguagem.

Será insignificante.

Imponderavelmente.

Não existirão os sons.

Muitos menos os signos.

As ideologias findadas.

Perissologicamente.

Tudo voltará ser.

Como fora antes no início do tempo.

No infinito.

O brilho desaparecerá.

Sem pastichar a realidade.

Serão mortos os obstáculos.

Epistemológicos.

A terra profundamente congelada.

Não existirão nem mesmo os sinais.

Dos sonhos perdidos na imensidão.

Do nada.

Construídos por imaginações ingênuas.

Morfologias indescritíveis as percepções.

Indelevelmente magníficas.

É o fim de tudo.

A morte prematura da matéria.

O que pareceria ser interminável.

Uma onda irrivalizável destruidora.

O desaparecimento do homem.

Prematuramente.

É a prova que o cosmo.

Não foi criado por nenhuma força.

Surgiu no infinito misteriosamente.

Do mesmo modo desaparecerá.

Irretratavelmente.

Nada que existe tem sentido.

Nunca houve uma razão para existência.

Do mundo.

Muito menos para linguagem.

Estamos aqui como evolução de partículas.

Sem significação.

Isósceles.

Quando estivermos próximos ao fim.

Será o reinício do mesmo mistério.

A morte do universo é a sua ressurreição.

Dessa forma permanentemente.

Indefinidamente.

O mundo morre e renasce.

Interminavelmente.

Cumprindo o princípio do início.

Jamais a realização do meio ou do fim.

Como se a história do tempo.

Fosse exatamente uma imponderável tragédia.

Imprecação natural ao mundo das coisas,

Tal mecanismo.

Criado pelo infinito.

Preso as leis dos princípios.

Da incausabilidade.

Não existe maior evidência.

Imperscrutável.

O quanto estamos perdidos.

Solitariamente.

Nesse pequeno pedaço do cosmo.

Sem significação a existência.

Tão igual quanto a qualquer partícula de fótons.

Existimos.

Porque não temos por enquanto.

A opção da não existência.

E tudo que existe na natureza.

Tem igual valor para mesma.

Tanto faz ser vírus ou homo sapiens.

Deserto ou floresta amazônica.

Chover ou fazer sol.

Existir não faz nenhuma significação.

Para o universo.

Que diverte com nossas invenções imbecis.

Como se tivéssemos uma alma.

Fossemos eternos.

Os sóis caminham.

Para seus escurecimentos.

A hominalidade da eternidade do nada.

Tudo que nos restará.

É a imensa escuridão.

O silêncio profundo da inexistência.

A deserção de uma linguagem magoada.

Porque perdeu em suas ideologias formuladas.

Tão distante de tudo.

Apenas o frio.

Os vícios de todos os males criados.

Por intuições desvairadas.

E as ideologias incongruentes.

A perdição dos enigmas evolutivos.

O temerário medo.

Antes dos últimos sinais.

Posteriormente, a mais absoluta incompreensão.

Sendo exatamente igual ao eterno princípio.

Taxologicamente incompreendido.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/02/2015
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