HOJE O AMOR ESTÁ APENAS NA POESIA?

O Amor já foi composto por poesias de modo textual, musical, e até divinal, já se criou histórias, se projetou, cinematografou, e hoje é apenas uma invenção poética. Mas, na pratica, uma suplica, uma aresta entre as pessoas, uma questão que se alastra numa realidade já tão remota.

Inúmeras vezes percebemos que não estamos harmonizados com nós mesmos, os olhos já não lucilam mais como antes, as nossas amabilidades nos sorrisos agora tão aberrantes, já que expressamos indiferença e distanciamento, e se torna crômico, quando as palavras não contem expressividade, o semblante se isenta de relevância, a vida entra em efervescência, já não existe mais emoção, o desanimo toma conta da alma e ulcera o coração.

Navegue sempre com prudência pelo mar do retraimento, e sinta o movimento sinuoso das ondas da lembrança, e a aragem da emoção, afaste-se de vez da tristeza, e volte-se para o comando, dessa nau que é o teu coração. Comece a construir a tua verdade com as pedras e argamassas do momento, comute seus antigos sonhos em comprometimento, por objetivos plausíveis, pois estes são mais compactos e intangíveis, e vão ocupar menos espaços inférteis, e com certeza darão mais certo!

Sempre quando se perde a estabilidade por um amor, isso já faz parte de viver um tempo requintado! A qualquer tempo existirá um coração que mesmo tão engastado, virá à procura de sonhos novos, e cruzará os limites que já os conhecíamos. Penso então, que devemos começar o quanto antes, a cultivar o comportamento de submissão, com o fluir descurado do rio da existência em volição.

E quando este estagiar amadurecer, essa torrente nos conduzirá ao encontro do nosso verdadeiro ser. Sempre haverá uma necessidade de absorvência em confiança aos propósitos da vida, esse que é o grande desafio que temos a sobrelevar. Assim, é indispensável cultivar as sementes acendráveis ao nosso sucesso, e que essas possam se corporizar, depois do caminhar inicial, pois, esta é a exclusiva postura sábia e natural, é a insuperabilidade chamada Esperança.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 24/02/2015
Reeditado em 20/05/2019
Código do texto: T5148244
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