Liberdade
Onde está ó justiça absoluta?
Te procuro com os olhos da utopia
Enxergando como um tolo me perco no que há de mais escuro no mundo
O ódio que tanto anseia pela paz se desespera...
Tão puro quanto à fé de um mendigo.
Tão luz quanto à esperança de um cego que usa a utopia como bussola.
Ó bussola de cego me dai à liberdade absoluta.
Faça justiça segundo o dinheiro
Rasgue minhas roupas, descalce meus pés de sapato e minha consciência de vergonha.
Faz da liberdade sua justiça, Poe me na rua para que perturbado com a fome mendigue o seu pão.
O ódio que tanto anseia se findar e continua ao meu lado
Ao seu lado...
Estamos com ele, que paga os pecados d’outra geração.
Subitamente pergunto a teu deus, se o presente chamado utopia foi dado aos sábios.
Pois só eles sabem que a justiça anseia a paz, que senão esse ódio, a mansa pobreza que nos persegue já teria nos devorado a fim de estarmos livres.