Burburinhos de armarinho
Conversas de boteco,
O mundo sendo um meteco.
A poesia soa incompleta
Bem como a vida recém-descoberta.
O céu permanece azul
A Terra continua a girar
Então por que o horizonte ao sul
Parece eternamente mudar?
As respostas são tão veladas
As conversas, silenciadas.
Do que passou, o que restou?
Nada é o mesmo, tudo mudou.
Uma memória aqui e outra acolá
Um sentimento perdido na pluma do tempo
Já que a vida é uma grande escola
Quem sabe o fim seja o destempo.