Burburinhos de armarinho

Conversas de boteco,

O mundo sendo um meteco.

A poesia soa incompleta

Bem como a vida recém-descoberta.

O céu permanece azul

A Terra continua a girar

Então por que o horizonte ao sul

Parece eternamente mudar?

As respostas são tão veladas

As conversas, silenciadas.

Do que passou, o que restou?

Nada é o mesmo, tudo mudou.

Uma memória aqui e outra acolá

Um sentimento perdido na pluma do tempo

Já que a vida é uma grande escola

Quem sabe o fim seja o destempo.

Adela
Enviado por Adela em 18/02/2015
Código do texto: T5141983
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