Todo Ardor .

Vamos ver até onde o sol queima o corpo

ou se a lua aparece para aliviar a vida ...

Com o corpo sobre as estrelas deslizantes ,

procuro a paz do meu corpo aveludado ...

Ao entardecer dos desenhos que param

as nuvens secas ao se molharem por seus

gritos de solidões , ao despejar todo ardor !

Florindo as flores sem os arcos-íris atroz ...

Descobrindo seu tempo ao alimentar seu

peito , descendo as cachoeiras vermelhas

da encosta dos mares sem ondas escuras ?

Gaivota de um canto solitário descendo ao

peito rasante em busca do seu descanso ao

apanhar seu alimento na profundeza infinita .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/02/2015
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