Medo

O medo e a morte são irmãos. Viver com medo é como viver sem vida, é como não viver.

Nós nascemos sem saber nada, e adiquirimos o conhecimento que nos é passado durante a vida. Porém o único ensinamento que é realmente verídico é que iremos morrer.

Tudo tem um fim, a vida também.

Então o que nos motiva a levantar todo dia e buscar um futuro melhor? Se sabemos que o fim vai ser o mesmo para todos? O que nos faz ter esperança, ter fé? O que nós vamos ser amanhã? O que você vai ser quando crescer? Qual o sentido da vida?

Talvez esta seja uma segunda certeza: Não há sentido na vida.

Afinal, nascemos, crescemos, trabalhamos, constituímos uma família, buscamos a felicidade, temos anseio pela alegria, desejamos deixar algo de bom para o mundo. E então, no leito da morte nos arrependemos por não ter feito tudo que quisemos.

E porque não fazemos? Se é incerto nossa estadia aqui. Não devemos ter medo de viver, não devemos ter medo do amanhã, ele pode nem existir! Não devemos viver acorrentados ao nosso passado, nem esperando por nosso futuro. Devemos aproveitar o agora, enquanto podemos, devemos aprender e entender que nosso mundo nada mais é que um ponto ínfimo e azul em meio a um conjunto imensamente negro, o universo. E, de que adianta se preocupar? Problemas, pra que? Seja feliz agora.

Olhe em volta. Olhe para sua família, e veja que essas pessoas estão ao teu lado. Imagine então, que em menos de um segundo elas podem sair do seu lado. Basta instantes para que a eles deitem e nunca mais acorde, nunca mais levante. Todos os nossos sonhos, todas as nossas vontades, todas as nossas virtudes, tudo que a gente é, todas as pessoas que a gente ama se vão... As vezes, em muito menos de um segundo.

Carlos Knoll
Enviado por Carlos Knoll em 15/02/2015
Reeditado em 16/02/2015
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