As Genialidades de Nietzsche, Darwin, Marx, Freud e Schopenhauer.
Thomas Hobbes.
O homem não é o lobo do próprio homem.
Apesar de todo homem ser um lobo.
Só é lobo quem tiver maior força física.
Nesse sentido o tigre é um lobo.
Existe uma hierarquia de lobos no mundo animal.
Do mesmo modo no mundo político social.
Mas o que dá legitimidade ao lobo ser lobo.
Na realidade sapiens.
Não é o lobo.
Somente o mundo político social.
O homem só pode ser lobo.
Do próprio homem.
Por meio do Estado.
Com efeito, o Estado, uma instituição maligna.
Entretanto, é fundamental a vida humana.
Ao desenvolvimento econômico.
Sem Estado o homem não sairia da caverna.
Entendo perfeitamente, a sua teoria política.
A vossa reflexão.
Senhor Hobbes.
Filósofo como sempre.
Como não entender que o Estado é o lobo do homem.
O Lobo historicamente constituído.
Dando legitimidade ao crime.
Deixando de ser crime a ação do homem.
Pela legalidade institucional do poder democrático.
Com efeito, o Estado é um mal necessário.
Mas como está sendo construído.
Tem como objetivo destruir a sociedade.
O Contrato Social de Rousseau.
Sendo proclamado.
Como fruto do liberalismo econômico.
Objetivizando somente escravizar parte significativa.
Da sociedade produtiva em meros escravos.
É o que tem feito historicamente.
A política de Estado.
Adam Smith.
A natureza humana essencial tem como objetivo.
Em conseguir tudo.
Com menor esforço possível.
E viver o mais absoluto prazer.
Como definiu Epicuro.
Qual é a finalidade da vida a não ser o prazer.
Porque a vida do ponto de vista da sua existência.
Não há nela mesma, nenhuma finalidade.
A felicidade é, portanto, uma necessidade do instinto.
Lógica impregnada na memória de todo cérebro.
Seja sapiens ou meramente animal.
Foucault o poder estabelece em todos os lugares.
Certa vez Nietzsche refletiu.
Na mais elevada psicanálise.
Ensinando psicologia a Freud.
O homem aproxima do homem.
Com o único objetivo.
Levar vantagem sobre o outro homem.
Não existe uma única ação generosa.
Que não tenha como finalidade.
Defender o interesse de quem a faça.
Eis a questão do perigo do Estado senhor Hobbes.
Como de certo modo refletiu Rousseau.
Objetivando com clareza o marxismo.
O Estado nas mãos da burguesia.
Não sensibiliza a miserabilidade social dos trabalhadores.
Nem os trabalhadores buscam a sensibilidade coletiva de classe.
O homo sapiens tem como fundamento natural.
Em sua essência civilizatória o princípio da natureza pervertida.
Todos buscam o domínio do mal.
Inventado teorias infundadas como John Locke.
A riqueza como mérito do homem.
E benção de deus.
representando a vontade do diabo.
A riqueza é simplesmente fruto da expropriação.
Motivo pelo qual não tem legitimidade.
A não ser a vontade institucional ideológica.
Refletiu Schopenhauer.
O mundo funciona por representações.
Criadas por mediações culturais.
A questão fundamental que as mesmas.
São inversões das realidades.
Justificativas das mediações compensadoras.
Cujo único objetivo é a justificação do domínio.
Por meio da natureza pervertida humana.
Em uma análise psicanalítica da sociologia.
Ao entendimento do mundo divino.
Quebrar as regras institucionais.
Da funcionalidade do mundo.
Constitui-se em pecado.
Podendo perder o direito a ressurreição.
Do mesmo modo ao espiritismo.
Voltará ao mundo reencarnado inferiormente.
No mundo da cultura afro-brasileira.
Qual é o papel do preto velho na espiritualidade.
O escravo que sujeitou silenciosamente.
Todas as formas de domínio.
Portanto, hoje um guia de luz.
Como compensação ideológica do mal.
Com efeito, o mundo representa invertidamente.
Até mesma na metafísica espiritual.
Transformando a desgraça em virtude.
Como analisou Pierre Bourdieu.
O homem sofre nessa vida.
Mas terá como compensação o céu.
Do mesmo modo Kardec.
Reencarnará sendo superior em outra vida.
Até atingir o mundo pleno de luz.
A natureza pervertida do homem.
Com analisou Karl Marx.
Transforma a desgraça em utopia.
Invertendo a realidade da mesma.
Como plano espiritual.
O que jamais poderá ser realizado na terra.
Pela natureza do Estado como lobo.
Desse modo, refletiu.
A religião é um ópio.
Uma droga entorpecente.
Leva ao homem a cegueira.
O cego anestesia na doença.
Como esperança representativa.
De a desgraça ser o caminho da salvação.
Por estar preso as regras do Estado como lobo.
Motivo pelo qual Nietzsche foi peremptório.
Em seu livro clássico.
O Anticristo.
Sendo deus o grande mal cultural civilizatório.
Platão fora a desgraça do mundo.
Por ter inventado a alma.
É necessário à criação da cultura do super homem.
Aquele que não vive subjulgado aos frutos da ilusão.
Razão pela qual Nietzsche eternamente.
Será o grande imortal.
Tal qual Darwin que descobriu que o homem.
É igual a qualquer animal.
Com diferença apenas da linguagem.
Freud o psiquismo humano.
Tem na lógica do seu funcionamento, o mundo do instinto.
O homem não é capaz de reverter à lógica cartesiana.
Tão somente visando a evolução do bem.
É fundamental que o sapiens entende suas limitações.
Com a finalidade de poder avançar.
Possivelmente a um caminho melhor.
Em que o Estado deixe de ser.
Pelo menos em parte um lobo vampiresco.
Edjar Dias de Vasconcelos.