Vestido de Purpurina
E a dor que alucina
Se veste de purpurina
Enxuga o fel do pranto
Abraça as alegorias
Esquece imenso cansaço
A profunda nostalgia
Da solidão desvelada
Do viver por quase nada
E por apenas três dias
Experimenta o sorriso
Na sinfonia de aplausos
Nem se lembra que é
Palhaço
Do circo sem picadeiro
Coberto de pobres lonas
Na angústia que o consome
Por não ser sequer um nome
O abraço, a mão amiga...
Apenas a impiedosa fome
E o sal das mágoas contidas...
Ana Stoppa
E a dor que alucina
Se veste de purpurina
Enxuga o fel do pranto
Abraça as alegorias
Esquece imenso cansaço
A profunda nostalgia
Da solidão desvelada
Do viver por quase nada
E por apenas três dias
Experimenta o sorriso
Na sinfonia de aplausos
Nem se lembra que é
Palhaço
Do circo sem picadeiro
Coberto de pobres lonas
Na angústia que o consome
Por não ser sequer um nome
O abraço, a mão amiga...
Apenas a impiedosa fome
E o sal das mágoas contidas...
Ana Stoppa