Pouco a Pouco .

Das ruas que cobrem o mundo , aparecem os céus redobrados .

Não precisam , procurar onde ficar , a estrada se abaixa pra irem !

Sem passar , as poeiras , descobrindo su'almas infelizes aos sóis ?

Momento da guisa desenhando na planta , sem a grama de cinza .

Pouco a pouco o ser humano se confessa , onde se esconde .

Procurando um lugar a morar em seu abrigo de desabrigo ...

Confessam que um dia , desteme a vida , sem cobrir seu medo

que vem , ao esquecer , que jamais teve um teto a se abrigar-se .

Das poeiras azuis desdenham as nuvens que golpeiam o invalidar .

Sem ficarem no absinto , do relento chão da mão ao esperarem ?

Sublinhem suas palavras , ao verem que os desertos florescem ...

Excedem os cobrirem em vendavais entre passos que contribuem ,

ao gritarem nas lamas que inflamam o vulcão entre o despertar ?

Correspondendo o quanto desejam estarem ausentes pelos signos .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/02/2015
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