A CABEÇA QUE ARMA A MÃO. (Dedicada aos Professores).
Elas estão por toda parte;
Nas escolas, nas esquinas,
Nos lares, nos bares,
Nos espaços sagrados...
- Belas
Quase perfeitas
- Reluzentes!
As armas de brinquedo
Aparecem inesperadamente,
Nas mãos das mente doente,
Nos assaltos à mão armada.
- Um fascínio!
Aos olhos das crianças
Adulteradas rapidamente
Para o "mundo adulto" do crime,
Que corre velozmente
Tanto quanto a ambição
E o poder.
A inteligência insana,
Não cansa de fabricá-las
Num desejo voraz
De alimentar sempre mais,
- O medo
- O desespero
- A depressão...
Longe da perfeição maquiada
Estão dos olhos angelicais
Dos bons costumes
E do saber.
Maceió, 12 de Fevereiro 2015,
(poesia escrita em 01.10.2014).