A Máscara

Gente, errando sempre aprendendo

amando, odiando, criando conceitos.

Errando, e errado sempre aprendendo

os próprios defeitos, teus preconceitos.

Na vida quem sabe um dia perfeitos,

o dourado frio do quente olimpo tocar.

Ou a gente de maldade suspeitos

de um crime em silêncio, prazer em matar.

Quando elevados, homos somos

jaz os defeitos, aceitos; viver a vida.

De baixo do Sol, somos o que somos

acenamos adeus a qualquer despedida.

Ardendo no fogo, sempre feridos

no quente da morte, o ódio maldito.

Olhamos aquele, tão aborrecido,

quando torna-se o inferno nosso grande infinito

Quando pés no chão, pouco diferente

onde toca o vazio, erro? - Adeus.

Se toca, se sente, adoece a mente

rasgue teu rosto e vista seu Deus.

Lucas Häkkan
Enviado por Lucas Häkkan em 09/02/2015
Reeditado em 19/10/2016
Código do texto: T5131363
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