A Máscara
Gente, errando sempre aprendendo
amando, odiando, criando conceitos.
Errando, e errado sempre aprendendo
os próprios defeitos, teus preconceitos.
Na vida quem sabe um dia perfeitos,
o dourado frio do quente olimpo tocar.
Ou a gente de maldade suspeitos
de um crime em silêncio, prazer em matar.
Quando elevados, homos somos
jaz os defeitos, aceitos; viver a vida.
De baixo do Sol, somos o que somos
acenamos adeus a qualquer despedida.
Ardendo no fogo, sempre feridos
no quente da morte, o ódio maldito.
Olhamos aquele, tão aborrecido,
quando torna-se o inferno nosso grande infinito
Quando pés no chão, pouco diferente
onde toca o vazio, erro? - Adeus.
Se toca, se sente, adoece a mente
rasgue teu rosto e vista seu Deus.