Serenata da mata
No rio, mata e campo
Apreciando a mãe natureza
Meditando, sonho e encanto
Banhado por tua beleza
Trazendo paz e clareza
Pras decisões do amanhã
Calando, ímpeto e afã
No serenar de minha alma
A lua pedindo calma
O balanço à escutar
Das folhas, vento a soprar
As árvores e o passaredo
Cantando, não tenha medo
Da loucura, da obsessão...
Da posse, vil ilusão.
Ouve o som, a serenata
Relaxa, sente a mata
O que for para ser, será
O Pai escutará
Tua prece, tua oração.
Renovo-me em força e paz
Dos anseios que a alma tras
Com olho aberto ou fechado
Querendo trazer pro lado
O que pulsa o coração
Consciência e razão
Travando luta constante
Calados por um instante
À respirar o ar puro
Percebo-me mais maduro
E sempre pronto pra amar..