A Contemplação da Imaginação.

O sonho que tive.

Contemplei na imaginação.

O brilho dos olhos.

Na infinitude incompreensível.

O universo completo e contínuo.

A priori acepção.

Lexicológica.

O tempo interminavelmente presente.

A luz distante.

Os reflexos sentidos.

Energia instransponível.

Ao destino prescrito.

Nas representações significativas.

De um olhar metafísico.

Confrontando a indutividade.

O encantamento imponderável.

Nas ficções indescritíveis.

Das ausências claras e objetivas.

A posteriori.

A insubstancialidade.

Como se nada disso fosse real.

O olhar perdido solitário.

Tentando compreender.

Os sinais da linguagem.

Raios de luz.

Tempo esquecido.

Passagem perdida.

Guardada debaixo da sombra.

Nuvens e murmúrios.

Imensidão da escuridão infindável.

Poderes repetidos, entretanto, rompidos.

Aos vossos olhares sapienciais.

Florescências.

Indeléveis.

Das continuidades.

Do eidos grego.

Senilidade dos sonhos.

Sono não repetível.

A destinação das criações.

A sabedoria das páginas.

Que não puderam ser escritas.

A exuberância assertiva.

Predestina-se os fundamentos.

Inexauríveis ao silêncio.

Dos olhares destinados.

As impossibilidades contínuas.

Orbitais.

Aléticos.

O que deveria dizer.

Sem substancialidade.

Os deuses perderam.

Suas afeições.

Resenharam no infinito.

As não criações.

Epistemologias repetidas.

O tempo é igual às intuições.

Nada mais.

Além da prescrição dos movimentos permanentes.

A sensibilidade das luzes apagadas.

A inefabilidade desapontada.

Infatigável etimologia.

Resquício litológico.

De tudo que deveria ser explicitado.

Apofanticamente.

Recordo do brilho morfológico.

De cada palavra.

A peremptoriedade das mesmas coisas.

Alétheia helênica.

Eternamente sendo diferente.

Cada partícula de átomo.

Do princípio sem início.

Aconteceram as repetências.

Os sonhos ideológicos.

Brilhando em delírios.

Incompreensíveis.

Espaços perdidos.

Nas incompreensões das vossas ilogicidade.

Como se fossem possíveis às criações.

De outras sombras.

Arché a fortiori.

Aporia indeterminável.

Dizeres inexauríveis aos arquétipos.

Imemoriáveis.

A infatigabilidade peremptória.

Inefável desejo.

Imprescindível a vossa asseidade.

Aos olhares da incompreensão.

Como se fosse possível à repetição.

Dos átomos transformativos.

Em mudança de estado.

Substancialidade essencial

Metamorfose das destinações.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/02/2015
Reeditado em 07/02/2015
Código do texto: T5129301
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