CHUVEMA!
Caço Nadas em ares de destristezas,
Subo num regresso de Absortos,
Fecho Portas, nascem corações de mim.
Meu instinto metafísico é besta,
Na Aurora, estende o mar extasiado,
Renega o sonho morto da Lógica.
Que os risos viúvos cheguem com fé,
Que as folhas da aranha-ciência caiam,
Traga-me o vácuo, a paz sem escoltas.
Sou tapeçaria de Azul coragem:
Atiro-me a ouvir o que não escuto,
Planto árvores dispersas e negadas.