TEMPO É RECIPROCIDADE

O presente encena o passado...

O tempo não metamorfoseia suas vestes,

São os indivíduos que se travestem

E se trocam e lambuzam o palco

Em que desempenham seus papéis

Neste imenso anfiteatro que é a vida...

As horas não se cansam, nada é finito,

Tudo no mundo são cansadas retrospectivas

Do primitivo que ganha novas faces e fases

Num plágio constante do que foi ontem...

Falta de criatividade? Talvez! Universo febril

Que peca pela ausência de originalidade

E o que é novo é velho, o que é velho é novo

E, assim, os séculos se consumam no vaivém

De atores que morrem e renascem imperfeitos!

De Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 05/02/2015
Código do texto: T5126701
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.